Fora da curva

Basta querer e tudo pode mudar… creia!

Você me encontrou em um dia inspirado, pedi opiniões e eu te dei respostas. Boa respostas, quem diria?

Falei da vida, de como ser e para onde ir com uma propriedade estranha. Nem sei se fui eu mesmo quem teve aquelas ideias ou se fui dirigido por algo invisível. Só sei que acertei em cheio, nas respostas e no seu coração.

Ei! Não me confunda e nem me tome por algo muito maior do que eu realmente seja.. não é esta a minha, não mesmo! Foi apenas um dia especial! Coincidência acontecem todos os dias. Sem essas de místicismo pra cima de mim. É até engraçado pensar nisto… não mesmo!

Pensando bem, aquilo foi mesmo bem estranho, pra você um encontro com um iluminado, para mim… estranho! Bem estranho!

Estas coisas acontecem mais do que podemos imaginar… só não creia demais em mim. Nem sempre sou assim.

Foi apenas um dia especial!

Fora da curva.

Planeta Terra

Se de fato entrei neste mundo, foi por encantamento.

Um lindo Planeta azul, repleto de água e belezas sem fim… me apaixonei.

Creio que ainda não soubesse das pessoas, das maldades e da atmosfera pesada que por aqui rola o tempo inteiro.

Vim acreditando que seria uma experiência linda, num mundo lindo e cheio de belezas naturais.

Imaginava o vento em meu rosto, a água salgada, o sol se pondo.

Queria provar os sabores, o toque suave da areia, a aspereza das árvores e da refrescância das águas.

Nunca imaginei as pessoas e seus desejos em ter coisas e nem sequer pensei que seria apenas mais um destes.

Meu relacionamento sempre foi com o Planeta, um lindo e brilhante ponto azul na imensidão do espaço. Quem não se apaixona por esta imagem?

Não entendia as doenças, as dores, o medo do futuro, dos perigos que o humano exerce sobre as outras pessoas.

Não pensava que estar aqui seria tão pesado e desafiador.

Ainda estou por Amor, com certeza, mas um pouco menos encantado… pode crer!

Tem também outros amores, mas estes… prefiro contar em outro momento

Eu, robô.

Ouço o assobio incessante do vento na janela… acordei diferente nesta manhã fria e acinzentada.

Um frio de remoer as entranhas. Dia desgraçado!

Não desejo isso para ninguém. Não é possível ser feliz assim.

São tantos sentimentos ruins que circulam por aqui. Já nem sei o que é real e o que é piração! Devem ser as drogas que me mantém vivo…várias delas.

Nunca pensei que eu seria tão dependente delas como estou agora.

Todas lícitas e “para o meu bem”, –  dizem os doutores, os caras que me regulam e controlam.

Eu que sempre fui contra as drogas, as evitei de todas as formas e com todas as minhas forças, logo eu, um cara de periferia – Puft! Toma esta, otário!

De qualquer forma, ainda estou vivo. Creio!

Parte de mim é uma máquina… um maldito robô!

Frio e gelado como esta sala. Frio como os movimentos dos que circulam por aqui.

Sinto dores que nem imaginava serem possíveis. Fios, engrenagens, programações e sons artificiais. Bip! Bip! Bip! Quem aguenta isso? Só com as drogas, mesmo!

As pessoas julgam, olham estranho, desviam e se assustam! Sou uma figura estranha… um robô!

Acho que nunca fui tão sentimental como neste momento.

Choro!

Eu choro muito mais do que quando era apenas humano. Faço isso escondido, entre minhas mãos.

Deus! Qualé?

Meus sonhos têm fincado cada vez mais esquisitos…será que são programações? Será que alguém está invadindo meu sistema?

Me sinto falhando! Já não sei se sou apenas eu por aqui! Sou estranho, falho e esquisito… estou falhando.

Tenho perdido o controle das minhas ideias, me sinto fraco…incapaz!

Dizem que isto é só o começo, que tudo vai ficar bem.

Não tenho tanta certeza disto. Estou fraco… estou falhando demais…

falhndo dremasi…. fahgtikh… zh…falhbcmnlljnq

jhadhadsh

jner…

 

 

Solidão

Dormir naquela noite foi mais uma dificuldade diante de tantas outras que D. Joana tivera que suportar.

Como sempre, aproximadamente às 22h ela se deitou sonolenta, cansada do dia, da vida e deitou-se rapidamente antes que o frio lhe tomasse conta de vez. – Malditos dias gelados – resmungou mal-humorada.

Queria, do fundo de sua alma, ter uma noite inteira de sono profundo para se desligar de sua vida tediosa e abandonada, mas sabia que não iria muito longe. Às 0h e 15min já  estava de pé em sua cozinha, fervendo o leite, requentando o café e praguejando tudo o que estava ao seu alcance.

No meio de pensamentos atordoados e exacerbados, além do aceitável, muito provavelmente graças a sua triste solidão, um alguém com quem dividir seus “problemas” e questionamentos, foi assim que, dentro de seus pensamentos mais profundos, voltou-se assustada para um canto mais sombrio onde percebera um vulto escuro e furtivo que se aproximava pé ante pé.

– Geraldo! Seu gato miserável, quer me matar de susto?

Geraldo, Salomão, Nestor, Oswaldo e outros muitos nomes que recebera de seus vários “donos” pela vizinhança afora,. Todos acreditavam-se proprietários do belo bichano de lindos olhos cor de mel, pelos fofos e de tom cinza-azulado, quase negro.

D. Joana via em seu delicado e atencioso felino um animal carente, solitário e necessitado das melhores e constantes atenções que ela pudesse oferecer. Confessava-se em voz alta para o gatinho atento e dengoso, como se quisesse confortá-lo e mostrar-lhe que nunca precisaria se sentir só, pois ela sempre estaria ali ao seu lado, em seu apoio.

Engraçado ter a visão do todo, quando se vê a vida inteira do “pobre” gatinho, que na realidade, de solitária e abandonada não existia em nenhum momento.

O gato era um ser livre e muito amado. Circulava pelas ruas e casas de seu bairro como um rei. Não lhe faltava comida, bebida e amor… muito amor.

De solidão nunca morreria, jamais!

Suas outras muitas famílias o tratavam com muito carinho e respeito.

Solitária, mesmo, só a vida de Dona Joana… coitada!

Alma confessa

Amizades surgem e desaparecem… normal e tudo bem!

Deito meu corpo quente, cansado e envelhecido no telhado frio e refrescante da minha atual casa. Sinto as telhas úmidas em minhas costas, relaxo e passo a admirar o lindo céu estrelado.

– Brilha, brilha estrelinha… brilha, brilha para mim!

– Brilha pequenina e me traga paz, muita paz!

– Me aceita assim, gratuitamente, do jeitinho que te aceito também.

Sorrio e penso que, provavelmente quando vista de perto, ela seja um monstro em chamas de muito calor e impressionantemente cheia de poder… assim como eu!

Confesso que tem uma pitadinha de dor, tristeza e solidão.

Confesso que tenho medo do céu a noite.

Confesso que, as vezes, esse medinho vira pavor congelante.

Desço do meu esconderijo com a estranha sensação de que estive sendo observado o tempo todo, de ter sido descoberto… ou que jamais estivera escondido.

Não sei se estamos sós no universo, mas o medo é de quem está cercado, com milhares de olhos a me observar.

Medo do que está no escuro, do que não se vê, não se toca… o infinito.

A vontade é a de chorar, de me desculpar pelo o que não consegui ser, por não ter proporcionado tudo o que sempre desejei aos que amo, a ajuda que nunca dei, o abraço que não rolou, das palavras nunca ditas… tristeza monstra!

Só Deus para entender, já que nem os que estão próximos conseguiram.

Confesso que espero um milagre.

Alguma coisa vinda deste mesmo universo misterioso, silencioso e assustador, mas que possa me curar, que me abrace e ajude a prosseguir mais animado e confiante.

Confesso que ouvi algo diferente nesta noite e que me abalou.

Uma alma confessa e aguardando… que seja suave.

 

 

Obrigado!

Chegou curvado, cabelo meio raspado, um pouco desgrenhado e chapéu torto.

Seu olhar… ah! Aquele olhar dizia tanta coisa, tanta vida experimentada e ninguém poderia lhe retirar isto.

Simplicidade e um violão arrastados para onde quer que fosse.

Sua presença era um baque, uma lição, alguém de tremendo poder enfiado em uma figura de delicada fraqueza.

Chapeuzinho no chão e canções que mexiam com as emoções. Voz divina, tremida nos tons mais altos e muito poderosa ecoando por toda rua, por todo bairro e onde passasse

Nunca o vira, nem o ouvira jamais, mas a gratidão da surpresa me encheu os olhos.

Lembranças que me envolveram e fizeram a mente voar! Pessoas, família e amor… chorei!

Sim! Chorei discretamente emocionado, como há muito não fazia.

Sentimento de gratidão? Exatamente isto! Não por ser perfeito, nem completo e pleno, mas por ser assim, tão errado! Porém, não carreguei arrependimentos, mesmo sabendo que poderia ter sido bem melhor, mas por reconhecer que, apesar dos defeitos incorrigíveis, eu os vivi intensamente sem os notar.

Depois de tanta dor o sorriso volta a me iluminar.

Homem bom, canto divino, bem executado e inspirador.

Obrigado!

Um livro ESPECIAL no Wattpad

Os 11 Castelos e os Cavaleiros do Reino Maior

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Estou postando aos poucos a história mais longa, difícil e especial que já escrevi em toda a minha vida, o livro:

Os 11 Castelos e os Cavaleiros do Reino Maior.

Comecei a escrever este livro entre 2001 e 2002. Um romance longo, cheio de personagens, com muita aventura e uma carga razoável de espiritualidade.

Foi com esta história que recomecei a escrever, depois de muitos anos sem contar nem mesmo histórias infantis.

Ainda não tinha começado a escrever em blogs e afins, estava parado há muitos anos quando surgiu esta inspiração.

Iniciei em uma espécie de iPad, onde quase perdi os 2 primeiros capítulos para sempre, porque ele havia quebrado, mas um grande amigo – Tobias –, conseguiu puxar os arquivos de volta para um iBook, o que me fez retornar a escrever.

Na época não utilizava nenhum tipo de corretor e me sentia bastante frustrado e inseguro com o resultado final. Então, ao conversar com minha irmã mais velha – Iara Guilherme –, percebemos que estávamos sonhando muitas coisas parecidas e escrevendo histórias com sentidos muito próximos, por isso, resolvemos nos juntar e finalizar este livro, o que me deu um novo fôlego e o desejo sincero de acabar este romance.

Depois de muitas e muitas correções chegamos em um ponto em que nos pareceu satisfatório, mesmo que sempre com aquela dúvida se estava boa ou não, decidimos finalmente tentar publicá-la.

Passamos por todas as dificuldades que um autor pode passar. É desanimador tentar publicar um livro médio, imagina um deste tamanho?

Ao surgir o Wattpad em minha vida, decidimos parar de adiar e, enfim, publicá-lo.

Aqui está o resultado deste nosso esforço, espero que curtam e acompanhem, mesmo tendo total entendimento de que ler uma história grande como esta, não é uma tarefa nada fácil!

Obrigado a todos que sempre me apoiam e tenham uma ótima leitura!

Até!

 

M.

 

 

Seguindo em frente – Mais um livro

Outros 20 Contos

Outros20Contos

 

Uma luta sem fim? Escrever até morrer?

Não! Não sei se será sempre assim, mas enquanto houver forças neste que vos escreve, creia… algumas histórias surgirão! E se surgirem, não terei dúvidas… as colocarei à disposição de quem queira sabê-las!

Espero apenas que, lá no ponto final disto tudo… onde as palavras se encerram para sempre, que algumas destas histórias possam ter encantado, nem que minimamente, o seu coração!

Eternamente grato por sua leitura, seu tempo e seu interesse.

Até! 🙂

 

M.

 

Link para o livro: https://www.wattpad.com/557126208-outros-20-contos-conto-1-malandro-%C3%A9-malandro-mesmo

Meu novo livro no Wattpad – 20 Contos

20 Contos de Marcelo Raymundo

Capa-20-Contos

Pois é, meus queridos amigos, viciei neste negócio de publicar livro! 🙂

Diante desta possibilidade, resolvi postar mais um livro,  20 Contos que já escrevi por aqui no Patriamarga. Lógico que não deu nem para o cheiro, já que tenho muito mais contos por aqui, em meu blog, do que estes 20 que escolhi, mas achei uma ótima maneira de deixar registrado e apresentar para leitores que nunca nem sequer ouviram falar de mim.

Tenho achado esta experiência fantástica e muito divertida, algo que indico para vocês experimentarem também – Uma vivência muito válida! 🙂

Enfim, deixo aqui mais este registro e espero continuar com o apoio de todos vocês nesta publicação.

Obrigado pelo carinho e vamos escrevendo!

Até! 🙂

Meu segundo livro no Wattpad

A MÁQUINA DA METAMORFOSE

 

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Esta história é uma grande alegria!

Escrevi em parceria com minha grande amiga, a escritora Iara Mola, há alguns anos atrás e nunca conseguimos publicar, até o dia de hoje, onde me dispus a subi-lo no site do Wattpad.

Este livro, A MÁQUINA DA METAMORFOSE, fala sobre as aventuras e descobertas de três pré-adolescentes que resolvem desvendar o sumiço de um grande cientista, o pai do Tomatão.

Adoraria saber que vocês estiveram por lá, leram e votaram nesta obra, porque, desta maneira, com certeza estarão ajudando e apoiando este escritor nesta batalha maluca que é a divulgação.

Lógico que, além disto, adoraria saber suas opiniões! Com certeza!

Obrigado pelo carinho e boa leitura!